Projecto de Investigação do Castelo de Ansiães (PACA)

Constituído por uma equipa Multidisciplinar, o projecto de investigação arqueológica desenvolvido na vila amuralhada de Ansiães, centrou-se de forma Intensiva nos últimos anos nos dois templos que integram o Povoado.

O objectivo foi a escavação de alguns sectores das necrópoles que lhes estão associadas e recolher elementos documentais que permitam efectuar uma aproximação à Paleodemografia deste local.

A intervenção arqueológica na Vila Medieval de Ansiães teve como objectivo de fundo o estudo da antiga população medieval. O projecto foi concebido de forma a serem fomentadas várias colaborações em domínios cujas especialidades se tornam indispensáveis num processo de investigação arqueológica.

Planta geral da Vila Amuralhada de Ansiães
Em colaboração com especialistas nos domínios da Paleobiologia e da Arqueometalurgia, bem como o recurso às ciências exactas onde assentam os métodos de análises químicas, procurou-se conhecer os processos de formação e transição das diversas realidades, com especial destaque para os contextos Baixo-Medievais (sécs. XI a XV), período que correspondeu a uma ascensão e posterior declínio da importância urbana desta vila medieval.

O processo de investigação acabou por levar ao levantamento de algumas características paleodemográficas e paleopatológicas desta população medieval. Com esse propósito definiram-se atempadamente áreas prioritárias de actuação onde foi exercido todo o trabalho de pesquisa. As igrejas de S. João Baptista e de S. Salvador foram o alvo prioritário deste processo que pretendeu definir um quadro relativo de aproximação à estimativa da mortalidade diferencial, à esperança média de vida, à proporção entre os sexos, às características físicas, assim como à extracção de dados sobre as patologias mais frequentes desta antiga população.

A totalidade do material osteológico até ao momento recolhido e analisado permitiu inferir um quadro geral das principais características demográficas da população medieval de Ansiães. Os elementos arqueológicos recolhidos permitiram constatar a existência de uma grande variedade tipológica de enterramentos, embora a prática mais comum seja constituída por enterramentos abertos directamente na terra e sem a presença de qualquer tipo de estrutura delimitativa. Este tipo de estruturas coexiste com outras definidas total ou parcialmente por pedras avulsas, com sepulturas escavadas no saibro e com sepulturas abertas na rocha.

O ritual de enterramento também não difere muito dos registados em outros locais estudados. O morto seria inumado em decúbito dorsal, com a face voltada para nascente, envolto por um sudário, como se depreende da ausência de espólio relacionado com o vestuário.

A posição de inumação mais usual é com os antebraços colocados paralelamente um ao outro, sobre a zona do tórax, existindo também casos, ainda que mais raros, em que os antebraços se encontravam posicionados lateralmente ao corpo. Relativamente aos membros inferiores encontram-se de uma forma quase constante dispostos alongadamente. As únicas excepções dizem respeito a alguns indivíduos que aparecem com o membros inferiores cruzados. Com os dados disponíveis e devido sobretudo à ausência de elementos comparativos, será um pouco difícil conjecturar sobre as razões para estas ocorrências. No entanto, poder-se-á considerar que a falta de espaço pode ter sido factor determinante para que os indivíduos tivessem sido inumado nessa posição. Outra hipótese que se pode colocar diz respeito a um qualquer ritual, apenas observado nas necrópoles de Ansiães.

Vista aérea da Vila Medieval de Ansiães. Foto: 
Efectivamente, os indivíduos detectados nesta posição dispõem os pés da mesma maneira como os pés de Cristo foram posicionados na cruz, na altura em que foi crucificado. Do ritual de enterramento faz ainda parte a deposição do Óbolo a Caronte. Nestes casos, os numismas encontravam-se posicionados junto à pélvis, devendo ter sido colocados por altura da inumação na mão dos indivíduos.

Na necrópole de S. João foi ainda identificado um caso em que existe uma nítida associação de uma peça de carácter votivo com um sepulcro antropomórfico escavado na rocha. Aqui foi propositadamente escavado um pequeno nicho de forma semicircular, no lado direito da sepultura e logo abaixo da zona do encaixe dos ombros, com o propósito de depositar um pequeno recipiente de vidro.

Este tipo de associações são interpretadas como um acto que testemunha a perduração dos costumes pagãos que se encontravam amplamente enraizados entre as populações cristãs mas que tendem a diminuir ao longo da Idade Média.

Se se tentar encontrar uma relação entre os sexos, verifica-se que as amostras estudadas revelaram uma grande equidade entre homens e mulheres. A nível da mortalidade infantil/juvenil apenas foram detectados vários indivíduos de sexo indeterminado, o que em termos percentuais aponta para uma elevada mortalidade infantil/juvenil. Os jovens e as crianças são enterrados no mesmo espaço cemiterial dos adultos, não se registando qualquer distinção.

A nível das estaturas, verificou-se que as alturas médias variam entre 153, 64 cm e 158, 20 cm, havendo algumas situações em que estes valores são largamente ultrapassados, chegando a atingir, em alguns casos isolados, os 170 cm.

Nos vestígios osteológicos que constituíram as amostras laboratoriais foram diagnosticadas patologias relacionadas com stress traumático, artroses, entesopatias, fracturas, traumas antemortem, hipertose porótica e cibra orbitalia - provocadas pela ocorrência de anemias -, osteocondrose e craniostenoses, lesões póroticas e sinusites. A perda de dentes antemortem é uma constante e resulta de uma deficiente higiene oral e de uma alimentação rica em carbohidratos.

No parâmetro da esperança média de vida verificou-se que muito raramente os indivíduos que constituíram a nossa amostra ultrapassaram a idade de 40 anos. A nível do ritual de enterramento verifica-se o comummente observados em outros casos detectados na região. Os indivíduos são inumados com sudário, sem qualquer espólio, com os membros inferiores alongados em disposição paralela, os membros superiores dispostos em forma simétrica, e de cabeça voltada para nascente.

A Necrópole de S. Salvador: a síntese possível

Nos casos em que foi possível fazer o registo e o estudo completo dos esqueletos exumados na necrópole da igreja de S. Salvador, concluiu-se que 50% dos indivíduos estudados eram do sexo masculino e 50% do sexo feminino, constando-se assim uma absoluta proporção entre os sexos dentro da amostra que constituiu o estudo.

Exemplo de um dos indivíduos estudados no processo de investigação
A Mortalidade infantil/juvenil é mais elevada na necrópole de S. Salvador. No universo dos ossos examinados constatou-se a presença de uma percentagem elevada de indivíduos com idades balizadas entre os 6 os 12 anos.

Em todos os casos dos adultos que compunham a amostragem verificou-se uma diminuta esperança média de vida, com valores que muito raramente ultrapassariam os 50 anos de idade à morte.

A nível das estaturas também não existem grandes diferenças, quando comparado com os indivíduos que foram estudados na igreja de S. João Baptista. Os valores de comprimento total, registados em esqueletos completos variam entre 152,26 cm (altura de uma mulher com idade compreendida entre os 30 e os 50 anos) e os 162, 30 cm., valor mais elevado. No campo das patologias, com uma ou outra excepção, o cenários também é repetitivo.

Do conjunto de estruturas escavadas 23 foram abertas directamente no granito, 7 na terra, 3 no saibro e apenas 1 adoptou uma solução mista de granito/terra. Deste conjunto 17 expõem contornos antropomórficos e apenas 8 se inscrevem com um desenho ovalado.

Semelhantemente à igreja de S. João, os enterramentos estudados no templo intra-muros de S. Salvador dizem respeito a indivíduos que foram inumados envoltos em sudário. A posição de inumação mais usual é com os antebraços colocados paralelamente um ao outro, sobre a zona do tórax, em decúbito dorsal. Também aqui se registou o aparecimento de 6 indivíduos com os membros inferiores esticados mas sobrepostos, estando a perna direita cruzada sobre a perna esquerda.

Num dos casos foi detectado que as ossadas de um enterramento estava posicionado em decúbito lateral direito. Os úmeros encontravam-se esticados de frente ao tronco, enquanto os antebraços se encontravam ligeiramente inflectidos em direcção à pélvis.

Existe um significativo número de indivíduos detectados com as penas cruzadas, podendo tratar-se de um caso de ritual local.

Pelos elementos que possuímos, na necrópole de S. Salvador sepultava-se em estruturas rupestres de tipologia antropomórfica até pelo menos ao séc. XVI, conforme demonstram as análises de C14 efectuadas aos indivíduos sepultados em duas estruturas escavadas.

A Necrópole de S. João Baptista: a síntese possível

Nos vestígios osteológicos que constituíram a amostra laboratorial para a igreja de S. João Baptista (Extra-muros) foram diagnosticadas patologias relacionadas com stress traumático, artroses, entesopatias, fracturas, traumas antemortem, perda de dentes antemortem resultante de uma deficiente higiene oral, sinusites e lesões póroticas.

Vista aérea da igreja de S. João Baptista
No parâmetro da esperança média de vida verificou-se também que muito raramente os indivíduos que constituíram ultrapassavam a idade de 40 anos.

A nível do ritual de enterramento verifica-se em S. João Baptista o comummente observados em outros casos detectados na região. Os indivíduos são inumados com sudário, sem qualquer espólio com os membros inferiores alongados em disposição paralela, os membros superiores dispostos em forma simétrica e de cabeça voltada para nascente.

Na maior parte das vezes é colocada uma pedra por debaixo do maxilar do defunto para que este fique permanentemente com a cabeça de frente, orientado com o crânio para nascente.

A necrópole da igreja de S. João Baptista foi utilizada durante um longo período de tempo que está balizado entre meados do séc. XI e o séc. XVI.

Planta geral da intervenção arqueológica na Igreja de S. João Baptista
Aqui constatou-se uma grande variedade tipológica de enterramentos embora a prática mais comum seja constituída por enterramentos abertos directamente na terra e sem a presença de qualquer tipo de estrutura delimitativa.

O morto seria inumado em decúbito dorsal, com a face voltada para nascente, envolto por um sudário, como se depreende da ausência de espólio relacionado com o vestuário.

A posição de inumação mais usual é com os antebraços colocados paralelamente um ao outro, sobre a zona do tórax.

Nos vestígios osteológicos que constituíram a nossa amostra laboratorial foram diagnosticadas patologias relacionadas com stress traumático, artroses, entesopatias, fracturas, traumas antemortem, perda de dentes antemortem resultante de uma deficiente higiene oral, sinusites e lesões póroticas.

Considerando os aspectos gerais dos dados da investigação, poder-se-á inferir as seguintes conclusões: o interior do templo foi ocupado por uma necrópole onde se testemunham enterramentos que abrangem uma longa sequência ocupacional, interrompida por volta dos séculos XV-XVI, altura em que o edifício é sujeito a obras concomitantes com uma fase de remodelação.

Posteriormente a esta fase, a igreja continua a ser utilizada como espaço cemiterial até muito provavelmente ao século XVII e XVIII.

Os resultados arqueológicos obtidos permitem expor já uma primeira interpretação sintética. Efectivamente, conclui-se que existem três momentos cronologicamente bem diferenciados de enterramentos no interior deste templo. O primeiro e mais recente é expresso por sepulturas simples escavadas em terra que serão sempre posteriores à fase de remodelação aqui ocorrida nos finais do séc. XV; um outro, intermédio, é corroborado por sepulturas escavadas directamente no saibro com uma configuração antropomórfica onde, num dos casos, foi recolhido da mão direita do indivíduo aí sepultado um dinheiro que permite a sua datação relativa para a primeira metade do séc. XIII; e uma fase mais antiga que está representada por uma sepultura escavada no afloramento granítico cujos contornos evidenciam características peculiares, surgindo com uma tipologia claramente antropomórfica e com uma particularidade sem paralelo conhecido em Portugal, como é o caso de um pequeno "nicho" escavado na sua parte superior direita, muito próximo da cabeceira, que continha os indícios orgânicos de aí ter sido colocado um recipiente de vidro.

Todos estes elementos deixam entrever a possibilidade da recomposição de algumas das peças dispersas da história desta igreja, apesar de para muitas das interrogações colocadas ainda não terem sido encontradas respostas suficientemente cabais.

Será conveniente frisar que a igreja de S. João Baptista se implantou numa área extra muros adjacente ao espaço urbano de Ansiães, precisamente no local onde se desenvolveu a antiga ocupação romana. Aliás, a sua necrópole exterior é responsável pela destruição da maior parte dos níveis arqueológicos articulados com esse período cronológico e o espólio recolhido na necrópole do seu interior mistura também, e não raras vezes, alguns materiais dessa ocupação.

Os resultados da investigação arqueológica aqui efectuada dão como adquirida uma cronologia bastante antiga para a fundação da igreja de S. João Baptista, classificando-a como uma construção de raiz pré-românica com sucessivas adaptações e restauros durante a Baixa Idade Média.

Do conjunto arquitectónico, o elemento que mais evidencia estranheza é, sem dúvida, a ausência de um portal frontal voltado a ocidente, ao contrário do que acontece na maioria das igrejas românicas portuguesas.

Igreja de São João Baptista (Extra Muros)
Efectivamente, o pano granítico voltado a oeste apresenta-se liso, sem qualquer abertura ou elemento decorativo de significância ou realce. As portas de acesso ao interior rasgam- se nas paredes norte e sul e exibem uma modesta plástica.

Ambos os portais ostentam tímpanos com uma fraca exuberância decorativa em que os elementos mais significativos dizem respeito a um riscado no tímpano da porta sul e a um entrelaçado simples que envolve o tímpano da porta norte.

O templo encontrava-se associado a uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha, abertas directamente no substrato granítico que aflora à superfície do sector Norte.

Trata-se de um conjunto bastante restrito de exemplares, uma vez que grande parte dessa necrópole foi destruída. As três estruturas sobreviventes apresentam um talhe bem elaborado que definem uma tipologia antropomórfica escavada num único bloco granítico. Todas possuem a orientação este-oeste, coincidente com o alinhamento dos muros da igreja.

A construção de discursos: da investigação à exposição dos dados

O processo de investigação realizado na vila medieval de Ansiães ao longo de 10 anos esteve na base da construção do discurso museográfico de um Centro Interpretativo que foi projectado no Centro Histórico de Carrazeda de Ansiães.

Este espaço resultou do aproveitamento de uma ruína, facto que permitiu contribuir para revitalizar a zona histórica da actual vila que desde há algumas décadas foi sujeita a um gradual processo de abandono por parte da população residente.

Centro de Recepção ao Visitante - Castelo de Ansiães
O Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães suporta-se num discurso histórico baseado num registo gráfico onde se realiza uma abordagem didática e diacrónica sobre a história da Vila Amuralhada de Ansiães e do território concelhio.

A obra resultou de uma pareceria gerada entre a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães e a Direcção Regional de Cultura do Norte, que é a entidade responsável e coordenadora do Projecto Geral de Valorização do Castelo de Ansiães.

Dentro desse edifício foram criados dois espaços distintos que se distribuem entre o rés-do-chão e o primeiro piso. No rés-do-chão instalou-se uma exposição permanente assente em grafismos, expositores e num sistema audiovisual que versam sobre a história concelhia; no primeiro piso foi organizado um espaço dedicado a exposições temporárias com temáticas relacionadas com o Castelo e a Vila Amuralhada. A exposição inaugural incidiu sobre temáticas demográficas tratadas a partir do espólio paleobiológico resultante das campanhas de escavações arqueológicas realizadas nas igrejas de S. João Baptista e São Salvador de Ansiães, cujos dados foram já apresentados resumidamente neste texto.

Além do Centro Interpretativo foi também criado, junto das muralhas da vila medieval, um espaço destinado à recepção dos visitantes.

Trata-se de um edifício que veio ocupar a cratera de uma antiga exploração de granito e tem como principal objectivo fornecer informação actualizada e material de apoio que permita uma orientação explicativa da visita. A serem trabalhados estão neste momento a planificaçção e a construção de um conjunto de roteiros internos, de forma a conduzir o visitante num processo gradual que lhe permita apreender dados gerais sobre a História do sítio, a sua urbanização, a sua demografia e sobre o conjunto dos monumentos que integram este complexo conjunto.

Para o efeito serão criados percursos internos devidamente apoiados por uma sinalética pensada para veicular discursos expositivos sobre a História do local, ficheiros de mp3 com sínteses explicativas para serem lidos pelas mais recentes tecnologias, além de brochuras, desdobráveis e outras publicações que divulgarão de forma permanente o conhecimento científico que for sendo gerado com o processo de investigação arqueológica.

Numa primeira fase foi já aprovada uma candidatura ao programa Turismo Douro Infra-Estrutural que contemplou diversas acções de valorização patrimonial deste imóvel classificado como Monumento Nacional desde 1910, estando em marcha um outro programa geral que tende a construir vários percursos internos; a recuperar e restaurar as antigas estruturas habitacionais e funcionais do sítio; a musealização da Igreja de S. Salvador; os arranjos exteriores e remoção de derrubes nos bairros que estruturam a organização interna da vila; o arranjo do espaço exterior da Igreja de S. Salvador e um programa estruturado e planificado de trabalhos de escavação arqueológica.

Este é um processo que está em marcha há mais de uma dezena de anos, sendo já patentes alguns resultados positivos desta vasta intervenção que tem como intuito fundamental a valorização do sítio de forma a torná-lo fruivel pela sociedade.

Nesse sentido, a autarquia dotou-se de recursos humanos - uma arqueóloga - que realiza a gestão e promove um conjunto de actividades a partir do Centro Interpretativo e em articulação com o projeto de investigação arqueológica e com os diferentes planos de intervenção e valorização patrimonial que vão sendo implementados pela Direcção Regional de Cultura do Norte, em articulação com o município.

Esta estratégia global estabelece ainda relações com a população local e regional, nomeadamente com os mais novos, tendo sido criado um programa pedagógico por parte do Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães destinado às escolas do concelho. O objetivo é sensiblizar e fomentar entre a população infantil e juvenil o gosto pela História e pelo Património local.

A sociedade civil também não ficou esquecida, estabelecendo-se uma relação comunicativa através de um plataforma electrónica. Os resultados são todos vertidos para um site de permanente atualização, acessível em www.castelodeansiaes.com, que vai divulgando de forma permanente todas as atividades desenvolvidas e todos os dados da investigação recolhidos, incluíndo os que dizem respeito ao Património Arqueológico, Arquitectónico, Etnográfico e Imaterial do território que constitui a actual circunscrição administrativa do concelho de Carrazeda de Ansiães.

Neste site foram já implementadas várias estruturas, ferramentas e recursos de comunicação multimédia, assentes em textos, som, imagens simples, imagens tridimensionais, imagens a 360º, vídeos e serviços cartográficos e tecnológicos da google, o que permite a qualquer internauta uma primeira aproximação virtual à antiga vila medieval de Ansiães e aos dados de interrese patrimonial de todo o território concelhio. O objectivo é sempre cativar e incentivar quem visita o site para uma ida presencial ao terreno, convidando-o assim a usufruir e a fruir da história milenar do Castelo de Ansiães e dos recursos paisagisticos e ambientais de toda a região envolvente que,aliás, também ela está classificada como Património da Humanidade enquanto Paisagem Cultural Evolutiva e Viva.

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